Sublime adonis que meu universo cintila!
Que em teias doces , atou me em vossas vestes perfumadas,
No turbilhão de asas desvairadas
Ofuscou-me com luzes colossais
Quero-te assim, vinho entorpecente,
Aniquilando em mim a lógica que mente
Mármore candente, amor sereno
Naja hipnotizante, adicto veneno
Paixões de infinitos abissais
Aninhou se qual pássaro pueril em meu coração lunar,
Quebrantou espírito errante, melancolia a vagar
Rogando por intervenções celestiais!
Vinho , dessa tez que ambrosia exala
Vinho, desses olhos que meu espírito resvala,
Vinho! De voz a meu juízo enlouquecer,
Vinho! Adormeci, em teu peito, meu eleito
Em êxtase, em embriaguez, minha razão a fenecer!
A partir de hoje, minha poetisa preferida.
ResponderExcluiresse expressou o que o vinho me faz sentir
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